O prefeito de Pacatuba, Carlomano Marques, foi hospitalizado às pressas nesta terça-feira (18) para evitar ir a presídio após a polícia dar voz de prisão por corrupção. Além dele, 22 pessoas foram capturadas em uma operação do Ministério Público do Ceará que aponta desvio de R$ 19 milhões entre os anos de 2021 e 2022. Na operação, foram apreendidos cerca de R$ 400 mil e três carros de luxo.

O prefeito de Pacatuba, Carlomano Marques, foi hospitalizado às pressas nesta terça-feira (18) para evitar ir a presídio após a polícia dar voz de prisão por corrupção. Além dele, 22 pessoas foram capturadas em uma operação do Ministério Público do Ceará que aponta desvio de R$ 19 milhões entre os anos de 2021 e 2022. Na operação, foram apreendidos cerca de R$ 400 mil e três carros de luxo.

O prefeito foi hospitalizado no momento em que foi anunciada a prisão e está internado sob escolta policial. A defesa de Carlomano Marques afirmou que não iria se pronunciar sobre a acusação de corrupção.

"Carlomano Marques, que é septuagenário, precisava ser hospitalizado por reunir algumas comorbidades sensíveis que repercutem em sua saúde como, hipertensão, sequelado de AVC, portador de insuficiência cardíaca grave e miocardiopatia isquêmica, no que os senhores Promotores de Justiça, prudente e responsavelmente aquiesceram", diz o advogado.
A investigação apura a prática de crimes contra a administração pública e fraude em licitações realizadas pela prefeitura.

Segundo o Ministério Público, diversas secretarias municipais de Pacatuba "faziam uso sistemático de dispensas de licitação", mediante a contratação de fornecedores, incluindo pessoas físicas sem condições de cumprir os serviços pagos, com objetivo de forjar atividades contratadas.

Durante a ação, foram cumpridos mandados de prisão contra 23 pessoas, incluindo o prefeito e os secretários do Desenvolvimento Agrário; Saúde; Infraestrutura e Meio Ambiente; Desenvolvimento Econômico; Cultura; Assistência Social; Educação; e Segurança, Defesa Civil e Patrimonial
Também foram cumpridos mandados contra integrantes do Gabinete do Prefeito e da Procuradoria Geral do Município, ex-gestores municipais e representantes de empresas fornecedoras que mantinham vínculo com a Prefeitura por meio de contratos firmados com dispensa de licitação.

Por determinação da Justiça, os gestores públicos foram afastados de suas funções por 180 dias.

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